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Negro é isso aí, semente africana jogada em terras brasileiras!Negro, germinou força, fez crescer a união e produziu trabalho!Negro, marcado em brasa, maltratado na senzala, sedento e faminto!Negro, acorrentado, chicoteado, derramando suor e sangue!Negro, fugindo para o quilombo por não suportar tanta dor!Negro, homem de fé e esperança, sonhando com justiça e liberdade!Negro: monumento de fortaleza,retrato da beleza,inspiração da nostalgia,morada da saudades,espelho da fraternidade,voz que implora por igualdade,cor destaque da humanidade!www.mensagensvirtuais.com.br/mensagem-negro-e-isso-ai.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CULINÁRIA


Segundo Sylvia Colombo "A escravidão deixou marcas indeléveis, em sua grande maioria negativas, na trajetória socioeconômica do Brasil. No que diz respeito ao legado cultural, porém, uma das heranças mais importantes da inserção dos negros na sociedade está na gastronomia.
A influência africana na dieta do brasileiro possui dois aspectos. O primeiro diz respeito ao modo de preparar e temperar os alimentos. O segundo, à introdução de ingredientes na culinária brasileira".
Desse modo, muitas das receitas que utilizamos na culinária brasileira são de origem africanas, entre elas podemos citar: acarajé, mungunzá, vatapá, quibe, abará, fejoada, entre outros.
O africano introduziu na cozinha o leite de coco, o azeite de dendê, a pimenta malageta, feijão preto... dando mais sabor a essa iguarias .
receita de feijoada no site:
· http://cybercook.terra.com.br/feijoada-completa-na-comunidade.html?codigo=51417

CAPOEIRA


Raízes africanas

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas.


No Brasil

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta. Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.


Três estilos da capoeira

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.


http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/historia_da_capoeira.htm

O que é africanidades brasileiras?

Ao dizer africanidades brasileiras estamos nos referindo às raízes da cultura brasileira que tem origem africana.Dizendo de outra forma, estamos, de um lado, nos referindo aos modos de ser, de viver, de organizar suas lutas, próprios dos negros brasileiros, e de outro lado, as marcas da cultura africana que, independentemente da origem étnica de cada brasileiro, fazem parte do seu dia-a-dia.
PETRONILHA BEATRIZ GONÇALVES E SILVA

RESPOSTA DE UM NEGRO


Mesquinhez, sim é mesquinhez!

falar de negros como se não fora gente,

porque embora com a epiderme negra,

é como o branco que tem alma e sente.


Fala língua! Porque tu és carne

por isso mesmo hás de perecer,

ficando a alma imortal sem cor,

que os nossos olhos não a podem ver.


A pele é negra, sim, esta nós vemos,

porém apenas distingue a raça;

com a pele negra posso ter por dento,

um'alma branca como o é a garça.


Embora negra seja a minha pele,

meu interior é alvo como o lírio,

por isso quando depreciam a um negro,

saio sorrindo sem sofrer martírio.


Sou negro sim, disto me orgulho,

meu sangue é puro, é sangue varonil,

se meu país é grande e valoroso,

se deve ao negro isto que é o BRASIL.


O negro é forte resiste às intempéries,

chuva, sol, sereno, frio, calor,

trabalha sempre sem cansar os braços,

porque o negro trabalha por amor.


Por amor, sim, amor à liberdade

que lhe fora devolvida um dia,

pela Princesa que assinou a LEI,

chamada ÁUREA, a Lei da Alforria.


De Joelson Araújo Matos Itabuna - BA - por correio eletrônico
http://www.mundojovem.pucrs.br/

NEGROS (ADRIANA CALCANHOTTO)


O sol desbota as cores

O sol dá cor aos negros

O sol bate nos cheiro

O sol faz se deslocarem as sombras

A chuva cai sobre os telhados

Sobre as telhas

E dá sentido as goteiras

A chuva faz viverem as poças

E os negros recolhem as roupas

A música dos brancos é negra

A pele dos negros é negra

Os dentes dos negros são brancos

Os brancos são só brancos

Os negros são retintos

Os brancos têm culpa e castigo

E os negros têm os santos

Os negros na cozinha

Os brancos na sala

A valsa na camarinha

A salsa na senzala

A música dos brancos é negra

A pele dos negros é negra

Os dentes dos negros são brancos

Os brancos são só brancos

Os negros são azuis

Os brancos ficam vermelhos

E os negros não

Os negros ficam brancos de medo

Os negros são só negros

Os brancos são troianos

Os negros não são gregos

Os negros não são brancos

Os olhos dos negros são negros

Os olhos dos brancos podem ser negros

Os olhos, os zíperes, os pêlos

Os brancos, os negros e o desejo

A música dos brancos é negra

A pele dos negros é negra

Os dentes dos negros são brancos

A música dos brancos

A música dos pretos

A música da fala

A dança das ancas

O andar das mulatas

"O essa dona caminhando"

A música dos brancos é negra

Os dentes dos negros são brancos

Lanço o meu olhar sobre o Brasil e não entendo nada


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009